BW Talks apresentará o HUB de Hidrogênio Verde no Ceará

No dia 2 de junho, a partir das 15h00, o Movimento BW promoverá o BW Talks HUB de Hidrogênio Verde – Ceará. A  transmissão será promovida no site oficial: www.bwexpo.com.br

Em fevereiro deste ano, o Governador do Estado do Ceará, Camilo Santana, instituiu um Comitê Gestor multidisciplinar, com o objetivo de coordenar ações para a implantação de um HUB de Hidrogênio Verde no Ceará.

O Comitê conta com as seguintes entidades: Governo do Estado do Ceará; Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC; Universidade Federal do Ceará – UFC e Complexo Industrial e Portuário do Pecém – CIPP, que se comprometeram a direcionar suas potencialidades para alcançar o objetivo proposto. O Grupo de Trabalho estabelece a governança da iniciativa dentro do Estado.

Ceará é o berço das Energia Renováveis no Brasil

O Nordeste Brasileiro detém os maiores potenciais de energia eólica e solar, com 86% da potência instalada no país. O Ceará se encontra em posição estratégica com relação a esse potencial, ao estar entre os 5 primeiros estados em geração de energia eólica e solar, com cerca de 10 GW de capacidade instalada entre empreendimentos em operação, em instalação e em planejamento.

Já existem projetos cadastrados que representam 2,5GW eólicos onshore e 6,2 GW solares fotovoltaicos, conforme informações para o leilão federal de energia A-4, e ainda, os projetos eólicos offshore elaborados que totalizam aproximadamente 5,2 GW. O Estado detém um enorme potencial para a expansão dimensionado no Atlas Eólico e Solar do Ceará (2019) em cerca de 854 GW de capacidade de geração entre solar, eólico onshore e offshore. Desse total em áreas excelentes para geração eólica e solar, são 137GW apropriadas para projetos híbridos.

Além do grande potencial de produção através de fontes renováveis e limpas no Estado do Ceará, existe o PROGRAMA DE INCENTIVOS DA CADEIA PRODUTIVA GERADORA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS – PIER, que criou uma série de benefícios à instalação de empreendimentos industriais, fornecendo incentivos fiscais para promover a industrialização e o desenvolvimento do Estado.

A cadeia de valor do hidrogênio verde abrange a geração de energia renovável, a sua produção, armazenamento, distribuição e consumo, bem como indústria de produção de derivados e a cadeia de fornecimento de equipamentos e serviços especializados.

A crescente demanda global por hidrogênio e as condições privilegiadas do Ceará em termos de localização geográfica e de potencial obtenção de energia solar e eólica para produção do hidrogênio verde, apontam para novas oportunidades de negócios e geração de empregos.

A Universidade Federal do Ceará foi eleita a 1ª Melhor Universidade do Norte/Nordeste no Ranking Times Higher Education 2020 e a 7ª melhor universidade do país em internacionalização no Ranking Univ. Folha 2019. A UFC conta com um Parque Tecnológico de 229.301,90 m2 e tem pesquisas em diversas áreas do hidrogênio como: produção, purificação e armazenamento e a obtenção de Bioquerosene para aviação.

O Complexo do Pecém - CIPP tem a infraestrutura necessária para a formação de um HUB de Hidrogênio Verde e assim inserir o Estado como potencial exportador de Hidrogênio Verde diante da expectativa do enorme mercado global, devido a sua localização estratégica, a sua infraestrutura logística e industrial potencialmente consumidora do hidrogênio verde, as suas condições operacionais favoráveis e já consolidadas, além da existência da Zona de Processamento de Exportação – ZPE, sua proximidade com futuros importadores e consumidores do Hemisfério Norte e a sua sociedade com o Porto de Roterdã, o qual deseja se tornar o maior HUB de hidrogênio da Europa.

Além disso, as indústrias do Complexo do Pecém representam um potencial mercado consumidor para o hidrogênio verde e um forte atrativo para a instalação de novas empresas do setor do hidrogênio.

“A vocação natural do Ceará é se tornar um player de porte global na produção, exportação e distribuição de Hidrogênio Verde para uso nos diversos setores da economia, tais como a indústria e meios de transporte, contribuindo assim com a redução dos níveis globais de CO2 e com o desenvolvimento sócio-econômico, tecnológico e ambiental do Estado e dos futuros países consumidores.”